de tampões de esgoto na Ricieri Marcatto
Equipes do Semae concluíram, nesta sexta-feira (05/03), o reparo e substituição de tampões da rede de esgoto na avenida Ricieri José Marcatto, em Cezar de Souza. As tampas haviam sido danificadas no período de chuvas do início do ano, devido a ligações irregulares de drenagem de água da chuva no sistema de esgotamento. Além da manutenção, a autarquia fez adaptações e reforços na estrutura para diminuir as chances de o problema voltar a ocorrer.
O Semae reitera as orientações aos moradores para a correta separação dos sistemas de drenagem e de esgoto nas residências. O aumento das chuvas no início do ano também eleva a necessidade de manutenção no sistema, devido ao acúmulo de terra que é levada pelas águas pluviais para dentro das tubulações. Nenhuma rede de esgoto está projetada para receber água da chuva.
O normal é que as calhas conduzam a água da chuva para as guias nas ruas, de onde segue para as bocas de lobo e galerias e, na sequência, até os córregos e rios da cidade.
Misturar as redes pode ocasionar vazamentos em tampões de rede de esgoto – visíveis nas ruas e avenidas após dias chuvosos – e entupimentos de tubulação.
Outro tipo de ocorrência comum é o retorno de esgoto para dentro das casas: isso acontece porque o volume de chuva que chega às tubulações de esgotamento é muito grande, voltando para dentro das residências e causando transtornos aos moradores.
A Divisão de Manutenção de Redes de Esgoto informa que nesta época do ano aumenta muito a demanda de manutenção por conta da água de chuva que enche a rede de terra, com a necessidade de hidrojateamento (limpeza com uso de jatos d’água).
Nas ações de reparo, são utilizados os caminhões combinados da autarquia, que fazem a sucção dos detritos acumulados na rede e o jateamento com água sob pressão, no interior dos canos.
Esta solução é apenas emergencial. Para resolver o problema de forma definitiva, é necessário que cada morador faça uma verificação do sistema de escoamento de água de sua residência.
Outro problema muito recorrente é o lançamento de materiais sólidos no sistema de esgoto. É comum as equipes responsáveis pela manutenção retirarem das tubulações vários detritos como gordura solidificada, pedras, pedaços de madeira e de colchão, por exemplo. São materiais que jamais poderiam estar na tubulação de esgoto.
O resultado também são entupimentos e vazamentos que geram transtornos para a população, como retorno de esgoto para dentro dos imóveis, mau cheiro nas ruas e bloqueios no trânsito para os serviços de reparo, além de despesas para a autarquia devido ao deslocamento de funcionários e equipamentos.