de Mogi na pandemia da Covid-19
O prefeito Marcus Melo solicitou ao Comitê Estadual Gestor da Covid-19 que realize uma revisão no estudo que classificou o controle da pandemia do novo Coronavírus em Mogi das Cruzes em nível vermelho. “Nenhum dos indicadores usados como parâmetro pelo Estado está no nível de alerta máximo”.
De acordo com a classificação feita pelo Estado, Mogi das Cruzes e as cidades da Região Metropolitana de São Paulo, exceto a Capital, receberam a classificação vermelha e devem manter a quarentena atual em vigor, que permite apenas o funcionamento de serviços essenciais à população.
“Ocorre que o levantamento feito pela nossa Secretaria Municipal de Saúde mostra, por exemplo, que a taxa de ocupação de leitos de UTI em Mogi é bem inferior à da Capital. Assim, como o número de novos casos, de novas internações e de óbitos. Ou seja, não estamos na faixa vermelha em nenhum dos parâmetros”, explica o prefeito Marcus Melo.
Ele enfatiza o enorme esforço adotado por Mogi para conter a curva de infectados pela Covid-19. “Nós chegamos a adotar, aqui na cidade, medidas mais restritivas do que as recomendadas pelo Estado, como a paralisação das feiras livres por um período, justamente para frear a curva de infectados e não sobrecarregar as redes pública e privada de saúde. A estratégia se mostrou acertada, porque a taxa de ocupação de leitos UTI hoje, por exemplo, é de 57,4%. E o percentual pode ficar menor, pois o Estado já firmou um compromisso de enviar respiradores para Mogi e abrir leitos no Hospital Arnaldo Pezzutti”.
Todos os dados, segundo o prefeito, foram enviados ao comitê estadual gestor do Coronavírus. “Esta é a maior crise de saúde pública dos últimos 100 anos. Estamos aprendendo a lidar com esse cenário a cada dia. Mas, baseados nos critérios definidos pelo Estado, entendo que a classificação da cidade pode ser revisada”.
Entretanto, o prefeito acentua que a solicitação para que o Estado revise a situação de Mogi não está relacionada a nenhum relaxamento nas medidas de prevenção adotadas pelos mogianos. “Ainda estamos em uma situação crítica, temos de continuar tendo o máximo cuidado possível, higienizar as mãos constantemente, usar máscaras sempre que for necessário para alguma atividade essencial, como ir ao supermercado ou à farmácia”.