fogos de artifício em Jundiapeba
A Guarda Municipal de Mogi das Cruzes apreendeu, em duas operações realizadas neste feriado de Ano Novo, uma grande quantidade de fogos de artifício com efeitos sonoros. As ações ocorreram nos dias 30 e 31 de dezembro, no distrito de Jundiapeba, após uma denúncia anônima e com o auxílio de imagens das câmeras da Central Integrada de Emergências Públicas (Ciemp) de Mogi das Cruzes.
O material estava sendo comercializado por vendedores ambulantes, nas proximidades da Rua Dolores de Aquino com a Alameda Santo Ângelo, em Jundiapeba.
Foi feita a primeira apreensão por volta das 22h do dia 30, após uma denúncia anônima. E a segunda, na manhã do dia 31, aproximadamente às 10h30, quando a infração foi identificada nas imagens das câmeras da Ciemp de Mogi das Cruzes.
Foram mais de 200 caixas de fogos apreendidas, entre bombas, foguetes coloridos, rojões, entre outros materiais. Ambos os infratores foram autuados e multados em cerca de R$ 600,00 cada.
Mogi teve, neste final de ano, uma ação intensificada no quesito. Foram quatro equipes da Fiscalização de Posturas e a Guarda Municipal circulando pelas ruas da cidade no dia 31 de dezembro, para assegurar o cumprimento do artigo 58 da lei municipal 6562, que proíbe a prática.
Segundo o secretário municipal de segurança, Paulo Roberto Madureira Sales, na véspera de natal a Prefeitura recebeu apenas três denúncias de fogos sonoros: em Jundiapeba, no Parque Olímpico e no Parque Morumbi. “Uma diminuição considerável nos fogos em relação ao ano passado”.
Não houve autuação, já que, no momento da chegada da equipe de fiscalização, ninguém foi encontrado soltando os fogos. “Mas as pessoas que estavam aglomeradas nas ruas foram orientadas e inclusive receberam uma cópia da lei e todos prometeram colaborar”, afirmou o secretário.
De acordo com Sales, o principal objetivo da fiscalização não é a aplicação da multa, que pode variar de 4 a 15 unidades fiscais, mas sim, a conscientização da população a respeito dos danos causados por este tipo de artefato, principalmente aos animais domésticos e silvestres, tendo em vista que possuem hipersensibilidade auditiva. “Acredito que a lei tem cumprido seu papel”, afirmou o secretário.
Esta foi a primeira virada de ano desde que a lei entrou em vigor, em outubro de 2019. (Duda Machado)