Na Região do Caputera
A Secretaria Municipal de Saúde iniciou nesta quinta-feira (15/02) a vacinação cautelar contra febre amarela na região do Caputera, próximo à mata onde foi encontrado um sagui morto na última terça-feira (13/02). O animal passou por necrópsia e o material para análise já foi encaminhado para o Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo.
Como medida preventiva, as equipes técnicas da Secretaria Municipal de Saúde iniciaram a vacinação casa a casa e a orientação dos moradores em toda a região periurbana vizinha à mata. O trabalho está sendo iniciado pelo Conjunto Bertioguinha e Vila da Prata e deverá se estender, na próxima semana, para Vila Rei, Jardim Nathalie, parte do Conjunto Bovolenta e da Vila Pomar.
“Apesar de ser apenas uma suspeita, o bloqueio vacinal é indicado para proteção da população. Estamos iniciando a vacinação casa a casa, mas quem puder também pode e deve se dirigir a uma unidade de saúde mais próxima para receber a vacina”, explica o secretário municipal de Saúde, Téo Cusatis.
A vacina contra a febre amarela está disponível em todas as unidades de saúde até sexta-feira (16/02), das 8 às 16h30. A partir de segunda-feira (19/2), uma nova estratégia será adotada, com o rodízio de unidades, para evitar o desperdício de doses em função da procura reduzida nos últimos dias.
A vacina contra a febre amarela está disponível para toda a população de Mogi das Cruzes. A ampliação da imunização foi viabilizada após a chegada de um estoque de vacinas fracionadas em Mogi das Cruzes, em quantidade suficiente para imunizar 60 mil pessoas nas próximas semanas e com a expectativa de novas remessas para atendimento a todos os mogianos.
É importante ressaltar que a dose fracionada é feita com a mesma composição da dose padrão e, mesmo aplicada em volume menor, confere a mesma proteção da dose padrão. A diferença está na duração da imunidade: a dose padrão é para toda a vida e a fracionada tem a duração de até oito anos, conforme estudo técnico apresentado pelo Ministério da Saúde e Grupo Técnico de Vigilância Epidemiológica do Estado de São Paulo.
Restrições
A vacina contra a febre amarela é considerada segura, mas em determinados grupos de pacientes, como aqueles que estão com o sistema imunológico debilitado ou que têm alergia grave à ingestão de ovo, crianças menores de 6 meses, gestantes, dentre outros, a imunização está contra indicada. Alguns grupos como idosos, pessoas com comorbidades, pessoas que encerraram tratamentos com medicamentos imunossupressores, ou portadores de outras imunodeficiências devem ter uma precaução maior.
Nestes casos, a vacina só pode ser aplicada com recomendação por escrito do médico assistente. Caso contrário, a principal orientação é evitar picadas de mosquitos por meio do uso de camisas de mangas longas e calças compridas, mosquiteiros e repelentes.
Doença
A febre amarela causa sintomas como dor de cabeça, febre baixa, fraqueza e vômitos, dores musculares e nas articulações. Em sua fase mais grave, pode causar inflamação no fígado e nos rins, sangramentos na pele e levar à morte. Transmitida pelos mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes, a forma silvestre da doença é a variedade que ainda provoca surtos no Brasil. O país não registra casos de febre amarela urbana, transmitida pelo Aedes aegypti, desde 1942.
Locais para vacinação contra a febre amarela:
Locais para vacinação no período noturno:
Distribuição de senhas a partir das 18 horas
Idosos, pessoas com deficiência, pacientes imunodeprimidas com receita médica, viajantes internacionais e funcionários públicos municipais:
Necessário agendamento prévio pelo SIS 160.