Recebe certificado global
O Banco de Leite Humano de Mogi das Cruzes recebeu certificado de excelência “Categoria Ouro” pelo desempenho alcançado em 2016. A certificação foi feita pela Rede Global de Bancos de Leite Humano, com patrocínio da Coordenação Geral de Saúde da Criança e Aleitamento Materno do Ministério da Saúde (MS) e coordenação da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
A certificação levou em consideração diversos aspectos do atendimento prestado, como produção, equipe técnica, equipamentos disponíveis, espaço físico e assiduidade na inserção dos dados no sistema de monitoramento.
Para o secretário municipal de Saúde, Téo Cusatis, a certificação confirma a qualidade dos serviços prestados à população mogiana e ressalta a importância do equipamento, implantado em 2013 por meio de uma parceria com o Rotary Clube.
“Este reconhecimento é resultado do trabalho da equipe, que é altamente comprometida e capacitada para oferecer o melhor atendimento possível para mães e bebês”, afirma.
Em 2016, o Banco de Leite Humano de Mogi das Cruzes prestou mais de 2 mil atendimentos diversos. A unidade oferece suporte para gestantes e puérperas por meio de um trabalho que visa incentivar a amamentação, ensinar a amamentação correta, esclarecer dúvidas, ressaltar os benefícios do aleitamento materno, promover encontros e, consequentemente, contribuir para a redução da mortalidade infantil.
O trabalho também inclui a captação de doadoras de leite materno, ou seja, mães que produzem leite acima do consumo de seu bebê. Este leite é retirado na casa da doadora, seguindo cuidados e orientações da equipe do Banco de Leite, e utilizado para alimentar bebês prematuros internados na UTI Neonatal da Santa Casa de Misericórdia de Mogi das Cruzes.
No ano passado, o Banco de Leite Humano cadastrou 125 doadoras e atendeu 377 receptores com um total de 150 litros de leite distribuídos.
Para manter os resultados e, principalmente, o atendimento aos prematuros, o Banco de Leite precisa de doação. “Nos meses mais frios as doações entram em queda e já estamos sentindo essa redução nos últimos dias. É muito importante que as mães que puderem continuam colaborando porque essa pode salvar vidas”, afirma a coordenadora de Saúde da Mulher, Paula Mateus Santos.