Semae amplia autonomia do tratamento

Serviços de tratamento de esgotos

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Prefeitura de Mogi das Cruzes 15/04/2016

Semae amplia autonomia do tratamento de esgoto em Mogi das Cruzes

 

 

Nos últimos anos, Mogi das Cruzes ampliou sua autonomia nos serviços de tratamento de esgotos devido ao aumento gradativo da operação da estação de Cezar de Souza. Até 2013, do volume total de efluentes tratados, 30% eram pelo sistema próprio do Semae, e os outros 70% iam para a estação da Sabesp, em Suzano. Atualmente, o Semae trata 46% do total e envia 54% para Suzano.

O aumento no índice de tratamento na ETE de Cezar de Souza é resultado das novas redes coletoras e estações de bombeamento instaladas na região leste da cidade. Já a diminuição dos efluentes enviados a Suzano se deve aos investimentos e à fiscalização para reduzir o número de ligações de águas pluviais (de chuva) no sistema de esgoto.

Há três anos, a ETE recebia 70 litros de esgoto por segundo. Hoje, opera quase o dobro: 135 litros por segundo. O aumento da autonomia também gera economia para o município, pois a Sabesp cobra R$ 1,09 para cada mil litros de esgoto tratado. Já a autarquia tem um custo de R$ 0,60 para o mesmo procedimento – uma despesa 45% menor.

Além de aumentar a operação na estação de tratamento, o Semae investiu no controle de qualidade do laboratório e ainda adotou novos procedimentos que proporcionaram a redução de materiais químicos utilizados no processo e, consequentemente, economia de recursos. As despesas com hidróxido de cálcio (cal hidratada) e hipoclorito de sódio, por exemplo, caíram de R$ 75 mil para R$ 37 mil mensais (quase a metade).

Com o laboratório de análises clínicas, o custo era de R$ 1,5 milhão por ano, mas em 2015 o valor baixou para R$ 800 mil, sem comprometer a qualidade do serviço (houve até melhora). O transporte para aterro sanitário do lodo resultante do tratamento gerava uma despesa de R$ 300 mil anuais até 2015 e atualmente está em R$ 180 mil.

A adoção de um sistema de bombeamento no reservatório de água de reúso reduziu para 10 minutos o tempo de abastecimento de um caminhão – quando o procedimento era por gravidade, demorava quatro vezes mais.

Estas ações se somam a vários investimentos realizados pelo Semae e a Prefeitura de Mogi das Cruzes nos últimos anos, na área de esgoto, e que também permitiu o aumento dos índices de coleta e tratamento de 78% e 5%, respectivamente, no ano 2000, para 93% e 60%, atualmente. A previsão é de que, ao final de 2016, Mogi colete 96% e trate 71% de esgoto. (JN)

Foto: Guilherme Berti/PMMC

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