eliminação vertical de HIV e Sífilis
O Programa Municipal de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) da Prefeitura de Mogi das Cruzes está passando pelo processo de certificação da eliminação vertical de HIV, Sífilis e Hepatite B. Desde o início da semana, uma Equipe Nacional de Validação do Ministério da Saúde está percorrendo diversos equipamentos da Secretaria Municipal de Saúde para análise e detalhamento das ações.
O trabalho começou com uma reunião com os representantes do Ministério da Saúde para apresentação da equipe, da agenda de trabalho e dos objetivos da visita. Realizado na segunda-feira (03/6), no auditório do CIAS, o encontro reuniu profissionais do programa em avaliação e de pontos focais de outras áreas e serviços relacionados, tais como gestão, atenção básica, saúde materno-infantil, laboratório, vigilância, imunização.
“Apesar de ser um grande problema de saúde pública no mundo, a transmissão vertical de HIV, Sífilis e Hepatite B e C (que ocorre da gestante para o bebê) é um evento evitável por meio de ações como testagem e tratamento oportunos em vários momentos do cuidado, como gestação, parto e aleitamento, rotina que adotamos com muita responsabilidade em nosso programa”, explica a secretária adjunta de Saúde, Rosângela Cunha.
Desde 2017, o Ministério da Saúde trabalha na certificação para eliminação da transmissão vertical para HIV e, desde 2021, para Sífilis, em municípios com mais de 100 mil habitantes. No Estado de São Paulo, somente 22 cidades já alcançaram o selo de boas práticas.
Depois da apresentação, a equipe de validação iniciou uma série de visitas às unidades de saúde. O trabalho de campo começou pelo Programa Municipal de Infecções Sexualmente Transmissíveis, SAE – Serviço de Acompanhamento Especializado e CTA – Centro de Testagem e Acompanhamento, que funcionam na UAPS II, no Jardim Santista.
Na sequência, os técnicos do Ministério da Saúde visitaram o Laboratório Municipal, o Programa Alô Mãe Mogiana, a Vigilância Epidemiológica, a Casa de Acolhida Maria Madalena e as Unidades Básicas de Saúde do Alto Ipiranga e Braz Cubas. O trabalho foi complementado com visitas à Maternidade da Santa Casa de Misericórdia de Mogi das Cruzes e ao Programa Mãe Mogiana.