avaliação de sinais de risco
Pediatras da Rede de Atenção Básica de Mogi das Cruzes participaram, nesta segunda (6) e terça-feira (7), na Escola de Governo, de um treinamento especial sobre o Protocolo MChat de Avaliação de Sinais de Risco para TEA, uma referência que auxilia os profissionais no diagnóstico precoce do Transtorno do Espectro Autista.
A capacitação foi organizada pelo Departamento de Rede Básica e pela Coordenação de Saúde Mental da Secretaria Municipal de Saúde e atende à legislação federal pela padronização dos protocolos de avaliação de riscos ao desenvolvimento psíquico na primeira infância.
A escala M-Chat, por exemplo, é obrigatória nas consultas pediátricas de acompanhamento realizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). É de fácil aplicação e apresentada em formato de formulário, devendo ser utilizada pelos pediatras no acompanhamento das crianças. O documento foi elaborado pelas especialistas norteamericas Diana Robins, Deborah Fein e Marianne Barton.
“O objetivo é favorecer a identificação precoce de crianças com risco do transtorno do espectro autista para que elas possam ser estimuladas o quanto antes, garantindo, assim, um melhor desenvolvimento”, explica o secretário municipal de Saúde, Zeno Morrone Junior, que prestigiou o treinamento.
A capacitação foi conduzida pela equipe do Caps Infantil, com palestras ministradas pelas profissionais Patrícia Guterres (psiquiatra infantil), Eligiane Pinheiro Pena Onofre (psicóloga) e Cíntia Cristina Neofiti (terapeuta ocupacional). “É importante lembrar que o rastreio é apenas um indicador para o TEA, sendo necessários exames complementares para conclusão do diagnóstico”, acrescenta a coordenadora de Saúde Mental, Patrícia Spila Thomaz.