Secretaria de Saúde orienta sobre cuidados para prevenir a caxumba

A Secretaria Municipal de Saúde orienta sobre os cuidados necessários para prevenir a caxumba, doença infecciosa aguda, causada por vírus, que pode afetar a parótida e outras glândulas salivares, resultando no inchaço do rosto. A transmissão ocorre pelo contato direto com a pessoa infectada, geralmente através de espirro, tosse e fala, e, em casos mais raros, por meio de objetos e superfícies contaminadas. Os primeiros sintomas são febre, calafrios, dores de cabeça e musculares, fraqueza e dores ao mastigar ou engolir.

A forma mais eficaz de prevenir a caxumba é pela vacinação, que está disponível em todos os Postos de Saúde e unidades da Estratégia Saúde da Família (ESF) da cidade. Para garantir a proteção, são necessárias duas doses, conforme recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), e o Calendário Nacional de Vacinação do Ministério da Saúde agenda essas doses aos 12 e aos 15 meses de idade. A vacina também está disponível para adolescentes (até 19 anos) e adultos que nasceram a partir de 1960.

A vacinação é recomendada, ainda, para profissionais de saúde, viajantes e profissionais das áreas de hotelaria e turismo, mas não deve ser aplicada em gestantes. As vacinas indicadas para a prevenção são a Tríplice Viral (SCR) e a Tetra Viral e, em caso de dúvida, basta procurar uma unidade de saúde portando a caderneta de vacinação para verificação.

Ocorrências

A caxumba é notificada obrigatoriamente apenas na ocorrência de surto, ou seja, quando há mais de dois casos em escolas, empresas ou até mesmo numa mesma família. Neste ano, até o momento, não há nenhum registro de surto, mas algumas pessoas estão buscando informações e atendimento em função de casos isolados. As orientações sobre fluxo de notificação foram reforçadas aos serviços de pronto atendimento na cidade.  

A escola, empresa ou instituição que registrar surto de caxumba deve entrar em contato com a Vigilância Epidemiológica Municipal (telefones 4798-6768 ou 4798-6769) para receber as orientações de bloqueio vacinal. Como a transmissão da caxumba ocorre por via respiratória, outra orientação é intensificar as medidas de higienização do ambiente, disponibilizar álcool gel e evitar aglomerações e locais fechados. (Paula Frias)